A indústria de cosméticos foi impactada por uma nova decisão das autoridades europeias: a União Europeia proibiu o uso de um ingrediente comum em esmaltes em gel devido a riscos à saúde. A medida, que entrou em vigor imediatamente, tem como objetivo reforçar a segurança dos consumidores e reduzir a exposição a substâncias consideradas perigosas.
O Ingrediente Banido
O composto em questão é o óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina (TPO), amplamente utilizado em esmaltes em gel como fotoiniciador uma substância que ajuda o produto a endurecer quando exposto à luz UV ou LED.
Segundo documento obtido pela Newsweek, as autoridades classificaram o TPO como uma substância “cancerígena, mutagênica ou tóxica para a reprodução” (CMR). Por essa razão, seu uso em cosméticos foi totalmente proibido no território europeu.
A Proibição e Seus Impactos
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Entrada em vigor imediata: produtos contendo TPO não podem mais ser comercializados legalmente na União Europeia.
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Indústria de cosméticos: fabricantes de esmaltes em gel precisarão reformular seus produtos para atender às normas de segurança.
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Consumidores: a medida garante maior proteção, evitando riscos associados ao uso frequente de produtos com o composto.
O Que Isso Significa Para os Consumidores
Se você utiliza esmaltes em gel, especialmente em salões de beleza, é importante:
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Verificar a composição dos produtos utilizados.
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Perguntar aos profissionais se as marcas já estão adequadas às novas regulamentações.
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Optar por alternativas seguras, já que existem outros fotoiniciadores permitidos e considerados menos prejudiciais.
Europa na Vanguarda da Regulamentação
A União Europeia é conhecida por possuir uma das legislações mais rigorosas do mundo quando o assunto é cosméticos e segurança do consumidor. Esse tipo de proibição reforça a tendência de priorizar produtos que não apresentem riscos à saúde e que sejam mais transparentes em sua composição.
O banimento do óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina (TPO) dos esmaltes em gel mostra como a saúde e a segurança dos consumidores estão no centro das decisões da União Europeia. Embora o impacto seja imediato para a indústria de cosméticos, os consumidores podem se sentir mais protegidos ao utilizar produtos reformulados e adequados às novas normas.