RESUMO
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Desde a Segunda Guerra Mundial, os EUA mantêm presença constante na Europa. Hoje, essa presença militar é estratégica para a OTAN e responde a crises como a guerra na Ucrânia.
A presença militar dos Estados Unidos na Europa permanece como um dos pilares da segurança e da geopolítica do continente desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Apesar de variações ao longo das décadas, o contingente americano continua significativo, especialmente diante das recentes tensões globais, como a invasão russa da Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio.
Quadro Atual: Quantos Soldados Americanos Há na Europa?
Segundo o Comando Europeu dos Estados Unidos (EUCOM), no início de 2025 havia aproximadamente 84 mil soldados americanos estacionados na Europa. Contudo, esse número é dinâmico e varia de acordo com exercícios militares planejados, rotações e escaladas de conflitos. Durante os picos da guerra na Ucrânia, por exemplo, o contingente chegou a ultrapassar 105 mil militares, incluindo forças da Força Aérea, Exército e Marinha.
Bases Americanas na Europa: Onde Estão Localizadas?
Os EUA operam cerca de 40 bases militares em solo europeu, concentradas principalmente em Alemanha, Itália, Polônia e Reino Unido. Algumas das mais relevantes incluem:
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Alemanha: Ramstein Air Base, Spangdahlem AB, USAG Baviera, Stuttgart, entre outras.
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Itália: Base Aérea de Aviano, Estação Naval de Sigonella, USAG Itália.
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Reino Unido: RAF Lakenheath, RAF Mildenhall, RAF Fairford.
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Polônia: Bases operacionais e destacamentos temporários na fronteira leste da OTAN.
A sede do EUCOM está localizada em Stuttgart, na Alemanha, próxima também ao Comando Africano dos EUA.
O Papel das Tropas Americanas na Europa
Conforme o Council on Foreign Relations, os soldados dos EUA cumprem múltiplas funções:
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Defesa avançada e dissuasão nuclear, como no caso da Base Aérea de Büchel, onde são armazenadas entre 10 e 20 bombas nucleares B-61.
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Treinamento e exercícios conjuntos, como os realizados entre a Guarda Nacional da Pensilvânia e as Forças Armadas da Lituânia.
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Suporte logístico, inteligência e missões especiais, com unidades como o 10º Grupo de Forças Especiais treinando tropas ucranianas.
Além disso, cerca de 5 mil soldados integram a força-tarefa de alta prontidão da OTAN, ativada após a guerra na Ucrânia, enquanto 3.500 permanecem no Kosovo, em missões de paz.
Distribuição por País
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Alemanha: 36 mil
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Itália: 12 mil
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Reino Unido: 9 mil
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Polônia: 4.500
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Espanha: 3 mil
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Turquia: 1.600
Geopolítica e Incertezas Futuras
A continuidade da presença americana na Europa pode estar sob ameaça. O ex-presidente Donald Trump, crítico da OTAN, sugeriu reduzir drasticamente essa presença em caso de retorno à Casa Branca. Especialistas alertam que um recuo poderia comprometer a capacidade de resposta da OTAN em situações de crise, além de enfraquecer a dissuasão diante de ameaças como a Rússia ou o Irã.
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