RESUMO
Sem tempo? A Lili IA resume para você
Em meio à crescente tensão no Oriente Médio e à ameaça de um conflito direto entre Irã e Estados Unidos, o Papa Leão XIV fez um apelo veemente neste domingo (21), durante a oração do Angelus na Praça de São Pedro: “Parem a guerra. O sofrimento do povo de Gaza não pode ser esquecido.”
O novo Pontífice expressou preocupação com o agravamento do cenário geopolítico envolvendo Israel, Palestina e, mais recentemente, o Irã, destacando o impacto devastador sobre a população civil. “Há um fluxo contínuo de notícias alarmantes vindas do Oriente Médio, especialmente do Irã. Neste cenário dramático, o sofrimento diário corre o risco de ser ignorado — especialmente em Gaza e em outros territórios onde a urgência por apoio humanitário é cada vez mais premente,” declarou.
Invocação pela Paz: “Não abafem o grito da humanidade”
Durante sua homilia, o Papa ressaltou que “a humanidade clama e invoca a paz”, alertando para o perigo de discursos extremistas e da lógica armamentista. “É um grito que exige responsabilidade e razão. Não deve ser sufocado pelo rugido das armas nem pelas palavras retóricas que incitam ao conflito,” afirmou, sob aplausos dos fiéis reunidos.
O líder da Igreja Católica pediu que “a tragédia da guerra seja detida antes que se torne um abismo irreparável”, num gesto claro de condenação a qualquer escalada militar.
Chamado à diplomacia internacional
Em seu discurso, Leão XIV apelou diretamente à comunidade internacional e aos líderes políticos:
“Que a diplomacia silencie as armas.”
Segundo ele, a guerra “não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas que levarão gerações para cicatrizar”. O Vaticano reiterou seu compromisso com esforços multilaterais que favoreçam o diálogo e a mediação pacífica dos conflitos.
Voz moral no palco global
O posicionamento do Papa ocorre em um momento de forte polarização internacional e pode influenciar iniciativas de paz. A Santa Sé tem historicamente atuado como ponte diplomática em crises globais e, sob Leão XIV, reafirma sua missão de manter viva a esperança e a sensatez em tempos de violência.