RESUMO
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O aumento das aquisições de cidadania italiana tem sido uma tendência notável nos últimos anos, com 2022 apresentando um crescimento significativo de quase 10% em comparação com o ano anterior. Segundo os dados processados pela Fundação ISMU, no ano de 2022, cerca de 133 mil estrangeiros adquiriram a cidadania italiana, representando um marco significativo no cenário da imigração na Itália.
Esses dados revelam não apenas o interesse crescente dos estrangeiros em se tornarem cidadãos italianos, mas também a abertura e a receptividade do país em relação à diversidade cultural e étnica. Em um mundo globalizado, a cidadania italiana é vista como um ativo valioso devido aos benefícios que ela oferece, como acesso aos serviços públicos, direitos de trabalho e a possibilidade de viver e viajar livremente dentro da União Europeia.
Um dado interessante é que, em média, em 2022, um em cada 38 estrangeiros residentes na Itália conquistou a cidadania italiana. Esse número reflete não apenas o desejo dos estrangeiros de se integrarem à sociedade italiana, mas também a contribuição que eles fazem para a cultura e a economia do país. A aquisição da cidadania italiana muitas vezes representa o reconhecimento do compromisso e da contribuição desses novos cidadãos para a sociedade italiana.
Ao longo da última década, observou-se uma flutuação nos números de aquisições de cidadania italiana. Desde os mínimos de 2012, quando 65.383 estrangeiros se tornaram italianos, até os picos de 2015 e 2016, quando 178.035 e 201.591 aquisições foram registradas, respectivamente. Posteriormente, houve uma queda em 2017 para 146.605 aquisições e em 2018 para 112.523. No entanto, nos últimos quatro anos, houve uma tendência de aumento, embora em menor proporção.
Comparando esses números com outros países da União Europeia, a Itália ocupa o nono lugar em termos de taxa anual de aquisição de cidadania. Países como Suécia, Países Baixos e Romênia apresentam taxas mais altas de aquisição de cidadania em relação ao número de estrangeiros residentes. No entanto, a Itália manteve uma posição respeitável no ranking, oscilando entre o quinto e o décimo lugar de 2014 a 2021.
Em 2021, os principais grupos de estrangeiros que adquiriram a cidadania italiana foram albaneses, marroquinos, romenos, brasileiros, bangladeshianos, indianos, paquistaneses, argentinos, moldavos e egípcios. O aumento notável nas aquisições por parte de brasileiros e argentinos pode ser atribuído à possibilidade de naturalização por ius sanguinis, que permite a descendentes de italianos obterem a cidadania italiana.
Esses números refletem não apenas a diversidade étnica e cultural presente na Itália, mas também a importância da cidadania italiana como uma oportunidade de integração e pertencimento à sociedade italiana. A crescente demanda por cidadania italiana destaca a importância de políticas inclusivas e acessíveis que permitam que os estrangeiros realizem seus sonhos de se tornarem cidadãos italianos e contribuam para o enriquecimento da nação. A Itália, historicamente um país de imigrantes, continua a atrair pessoas de todo o mundo em busca de um futuro melhor e de novas oportunidades.