Palazzo Chigi expressa apoio à entrada da Suécia na OTAN

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No último dia 23 de janeiro de 2024, o parlamento turco deu um passo crucial ao aprovar a candidatura da Suécia para adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Após mais de quatro horas de debate, a decisão elimina o último grande obstáculo que vinha retardando a expansão do bloco, após 20 meses de deliberações. Contudo, um desafio persiste, com a Hungria permanecendo como o único membro da OTAN que ainda não ratificou a adesão sueca.

Nota do Palazzo Chigi e Convites Diplomáticos

A reação imediata veio na forma de um convite do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, ao premiê sueco, Ulf Kristersson, para uma visita à Hungria. O objetivo é discutir os termos da adesão sueca à OTAN, ressaltando a importância diplomática do evento. A nota do Palazzo Chigi sinaliza para um possível fortalecimento nas relações entre os países membros.

Suécia e Finlândia na OTAN: Uma Jornada Marcada por Atrasos

O processo teve início em maio de 2022, quando Suécia e Finlândia formalizaram suas candidaturas para aderir à OTAN, em resposta à invasão russa à Ucrânia. Enquanto a Finlândia celebrou a adesão em abril de 2023, a Suécia enfrentou uma série de atrasos em seu caminho para o pleno membro. A recente aprovação pelo parlamento turco marca o fim dessa jornada tortuosa.

Desafios e Compromissos: Evolução na Postura Sueca

Inicialmente, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou oposição à candidatura sueca, acusando as autoridades de serem tolerantes com grupos militares, incluindo o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). No entanto, a Suécia reagiu fortalecendo sua legislação anti-terrorismo e concordando em intensificar a colaboração com a Turquia em questões de segurança, marcando uma transformação na dinâmica bilateral.

Compromissos Internacionais: O Papel Decisivo dos EUA

O presidente Erdogan condicionou sua aprovação ao compromisso dos Estados Unidos. A venda de caças F-16 à Turquia tornou-se um ponto-chave, e Erdogan deixou claro que a assinatura do protocolo de adesão está condicionada à aprovação norte-americana. O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, Ben Cardin, ressaltou que o Congresso aguarda a conclusão dos documentos de adesão antes de avançar no processo.

Conclusão: Um Avanço Histórico na Segurança Coletiva

Em meio a complexas negociações e desafios diplomáticos, a aprovação do parlamento turco representa um avanço significativo para a Suécia. Este marco histórico fortalece a segurança coletiva na região, refletindo a dinâmica em constante evolução das alianças internacionais. O futuro reserva uma nova fase para a OTAN, com a possibilidade de incorporar mais um membro comprometido com a defesa conjunta e a estabilidade global.