A cidade de Treviso, na região do Vêneto, anunciou nesta segunda-feira que irá proibir o uso de fogos de artifício, foguetes e bombinhas durante as celebrações de final de ano. A medida, determinada pelo prefeito Mario Conte, vale entre 30 de dezembro e 7 de janeiro.
Segundo a prefeitura, a intenção é reduzir riscos à população e evitar transtornos provocados pelo uso de artefatos explosivos em áreas urbanas. “Queremos garantir férias tranquilas para todos os cidadãos, especialmente para os mais vulneráveis. O barulho dos fogos de artifício representa um perigo para a saúde pública e causa estresse significativo, principalmente para crianças, idosos e pessoas com condições de saúde mais delicadas”, afirmou o prefeito em nota oficial.
O comunicado também destaca os efeitos negativos sobre os animais, tanto domésticos quanto selvagens, que frequentemente se assustam, fogem ou se perdem em função das explosões e dos ruídos fortes. A proteção ao bem-estar animal vem sendo citada repetidamente pelas administrações locais como motivo central para a adoção de restrições.
No sul do país, a cidade de Nápoles adotou regras ainda mais específicas para o Réveillon. A prefeitura publicou uma ordem proibindo o uso e a posse de fogos de artifício, petardos, rojões e similares nas principais áreas públicas a partir das 18h do dia 31 de dezembro até o fim das operações de segurança no dia 1º de janeiro.
As zonas afetadas pela restrição em Nápoles incluem a Piazza del Plebiscito, a Piazza Municipio e o Lungomare Caracciolo. Além disso, as autoridades vetaram a venda de bebidas em garrafas de vidro, latas, recipientes rígidos de plástico ou tetrapak nesses locais; o consumo só poderá ocorrer em copos descartáveis de plástico leve ou papel. Também está proibida a venda e a posse de sprays com gás pimenta durante as celebrações públicas, como parte das medidas para garantir a ordem e a segurança.
Nos últimos anos, um número crescente de cidades italianas tem adotado regras mais rígidas sobre o uso de fogos de artifício. O objetivo comum das administrações municipais tem sido equilibrar a tradição das festas de fim de ano com a necessidade de proteger a saúde pública, prevenir acidentes e reduzir o sofrimento de animais domésticos e da fauna local.
Especialistas e organizações de defesa animal têm saudado as iniciativas, ao mesmo tempo em que pedem campanhas de informação para orientar moradores e turistas sobre as novas normas e alternativas seguras para as comemorações, como shows de luzes e eventos controlados por equipes profissionais.
Autoridades municipais reforçam que o descumprimento das proibições poderá implicar multas e outras sanções cabíveis, além de ações de fiscalização intensificadas durante o período. A expectativa é que medidas como essas minimizem ocorrências de ferimentos, incêndios e transtornos durante os festejos de Ano-Novo.































