A Itália anunciou um dos seus maiores contingentes para os Campeonatos Europeus de patinação artística, que serão realizados em Sheffield entre 13 e 18 de janeiro. Ao todo, a delegação azzurra terá 16 atletas inscritos, distribuídos entre as quatro disciplinas olímpicas: masculino, feminino, pares e dança no gelo.
Segundo a lista divulgada pela International Skating Union (ISU), a equipe italiana contará com três representantes no masculino: Daniel Grassl (atual campeão italiano e quarto colocado na final do Grand Prix), Matteo Rizzo e Nikolaj Memola. A comissão técnica da Federação Italiana de Patinação (FISG) terá a responsabilidade de reduzir esse lote para dois atletas rumo aos Jogos Olímpicos de Milão-Cortina 2026, numa decisão que deverá ficar entre Rizzo e Memola. Nos últimos dias, Memola apresentou alguns problemas físicos que podem influenciar a escolha.
Na disputa feminina, a Itália também terá três vagas e enviará Lara Naki Gutmann, Sarina Joos e Anna Pezzetta. Gutmann, campeã nacional, tem mostrado evolução nas últimas temporadas e será a única entre as italianas confirmadas para competir nos Jogos Olímpicos de 2026.
Entre as pares, estarão em Sheffield três duplas italianas: Sara Conti e Niccolò Macii, que aparecem como candidatas ao título e deverão brigar com a forte dupla alemã Minerva Fabienne Hase e Nikita Volodin; Rebecca Ghilardi e Filippo Ambrosini; e Irma Caldara e Riccardo Maglio, que foram convocados para substituir Lucrezia Beccari e Matteo Guarise. Para os Jogos, as expectativas indicam que as duplas que representarão a Itália serão Conti-Macii e Ghilardi-Ambrosini.
No setor da dança no gelo, a seleção italiana contará com Charlene Guignard e Marco Fabbri, dupla que, apesar de uma etapa inicial de temporada complicada, ainda tem condições de lutar pelo ouro europeu e elevar a moral rumo a Milão-Cortina. Também confirmados estarão Victoria Manni e Carlo Roethlisberger, que, no entanto, são expectadores em relação a uma possível vaga olímpica.
Nas últimas três edições dos Europeus, a Itália terminou no topo do medalheiro, mas é importante observar que essas conquistas ocorreram num contexto em que a Rússia não participou — a seleção russa sempre foi uma potência histórica da patinação artística e sua ausência influenciou o quadro competitivo nas quatro categorias.
Com uma equipe numerosa e atletas em boa forma, a delegação italiana parte para Sheffield com objetivos claros: buscar medalhas, consolidar nomes para a temporada olímpica e testar combinações que possam representar o país em casa, nos Jogos de 2026. A decisão técnica sobre os cortes finais, especialmente no masculino, será acompanhada de perto pelos fãs e pela imprensa nos próximos dias.
























