Axios: TikTok assinou acordo para vender operações nos EUA a grupo controlado por investidores americanos

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Segundo um memorando interno obtido pelo Axios, a plataforma de vídeos curtos TikTok assinou um acordo para vender sua entidade operacional nos Estados Unidos a uma joint venture controlada por investidores norte-americanos. A informação foi confirmada em comunicado interno enviado pelo CEO Shou Chew.

De acordo com o memorando, a conclusão do negócio está prevista para 22 de janeiro. Se consumado, o acordo colocaria fim a uma longa saga política e regulatória que pressionava a controladora chinesa ByteDance a ceder as operações americanas, com o objetivo declarado de atenuar preocupações relacionadas à segurança nacional.

O movimento acontece após anos de debate público e intenso escrutínio por parte de autoridades dos EUA, que haviam manifestado preocupações sobre o acesso de empresas estrangeiras a dados de usuários e possíveis riscos à segurança. A venda para uma entidade dominada por investidores americanos representaria uma resposta direta a essas apreensões, buscando garantir que as operações e os dados dos cidadãos dos Estados Unidos fiquem sob controle nacional.

O memorando interno, mencionado pela publicação norte-americana, identifica a transação como um marco importante na tentativa de conciliar os interesses comerciais da empresa com as exigências regulatórias impostas por Washington. A venda também pode ter implicações amplas para o setor de tecnologia e para o relacionamento entre empresas de origem chinesa e mercados estrangeiros.

Embora o anúncio formal e os detalhes finais do acordo não tenham sido amplamente divulgados ao público no momento da reportagem, a confirmação do cronograma — com a data de fechamento prevista para o dia 22 de janeiro — revela que as negociações já se encontram em estágio avançado. Fontes citadas por Axios qualificaram o memorando como a comunicação oficial enviada pela alta direção da companhia.

Analistas do setor observam que a operação deverá incluir cláusulas que garantam supervisão e governança compatíveis com exigências regulatórias americanas, a fim de assegurar que a joint venture cumpra com requisitos de proteção de dados e segurança. No entanto, detalhes sobre a composição exata dos investidores americanos e a estrutura de controle da nova entidade ainda não foram divulgados publicamente.

Em nota final, o memorando de Shou Chew, conforme noticiado, comunica aos colaboradores o andamento do processo e a previsão de finalização da transação, convidando à manutenção da normalidade operacional durante a transição. A notícia representa um desdobramento relevante na relação entre grandes plataformas tecnológicas e governos preocupados com os fluxos de dados internacionais.

Fonte: ANSA (replicando informação do Axios) — https://www.ansa.it/…