Se você ainda não cruzou com um, pode acreditar: um dia vai. O famoso “vaso turco” (Turkish toilet), aquele sanitário no chão que intriga e surpreende quem chega à Europa, faz parte da realidade de muitos países e na Itália isso não é tão raro quanto se imagina. E claro, apesar do nome, esse tipo de sanitário existe há milhares de anos em diferentes civilizações. O termo “vaso turco” se popularizou na Europa, mas não tem origem exclusiva na Turquia.
É comum em vários países do mundo como, França, Itália, Grécia, Turquia, Índia, China e Japão (em suas versões antigas) usam ou já usaram amplamente esse tipo de sanitário. Você entra no banheiro esperando encontrar o vaso tradicional, e lá está ele: um espaço de cerâmica no chão, dois pontos para apoiar os pés e um buraco que parece te encarar de volta. A primeira reação? Uma mistura de surpresa e curiosidade. Mas a verdade é que esse modelo existe há décadas e, em alguns lugares, nunca deixou de ser usado.
Na Itália, especialmente em banheiros públicos mais antigos, estações de trem e prédios que não passaram por reformas recentes, é bem possível esbarrar com um vaso turco. Ele é prático, fácil de limpar e, segundo muitos, até mais higiênico, já que não há contato direto com o assento.
Mas nada supera o momento da primeira vez. Aquele pensamento de “como é que usa isso mesmo?”, seguido da leve coreografia para encontrar o equilíbrio perfeito. É uma experiência curiosa, quase um pequeno ritual de viagem. E olha não é tão difícil quanto parece.
Então, se você ainda não encontrou um, apenas espere. Um dia você vai usar. E quando isso acontecer, já vai saber: você acaba de viver a experiência autêntica do banheiro europeu raiz.
No fim das contas, o vaso turco é mais do que um simples detalhe arquitetônico: ele é um pedacinho da história dos banheiros europeus e uma experiência cultural que quase todo viajante acaba vivendo. Pode causar estranhamento na primeira vez, pode render risadas depois, mas também revela muito sobre hábitos, higiene e tradições. Na Itália, topar com esse modelo ainda é comum especialmente em lugares antigos e entender o porquê torna a experiência menos chocante e mais curiosa.
Viajar também é aprender a encarar o inesperado, até quando ele aparece no banheiro. E, quando chegar sua vez, você já estará preparado: equilíbrio, curiosidade… e uma boa história para contar.
































