RESUMO
Sem tempo? A Lili IA resume para você
Quando pensamos na monarquia italiana, o primeiro nome que costuma vir à mente é o de Vittorio Emanuele II, o primeiro rei da Itália unificada. Mas e as rainhas? Quem foram elas e qual o papel que desempenharam durante os anos em que a Itália foi um reino?
1. Margherita di Savoia (Rainha de 1878 a 1900)
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Esposa de: Umberto I
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Nascimento: 1851
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Morte: 1926
Papel e Legado:
Margherita foi a primeira rainha verdadeiramente associada à Itália unificada. Era carismática, culta e muito ativa na vida pública. Patrocinou artes, literatura e instituições beneficentes. Tornou-se um símbolo da monarquia e do nacionalismo italiano.
Curiosidade: a pizza Margherita recebeu esse nome em sua homenagem!
2. Elena di Montenegro (Rainha de 1900 a 1946)
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Esposa de: Vittorio Emanuele III
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Nascimento: 1873 (em Montenegro)
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Morte: 1952
Papel e Legado:
Elena era discreta e reservada, mas ganhou o carinho dos italianos por seu envolvimento em ações humanitárias, especialmente durante as duas guerras mundiais. Era enfermeira formada e trabalhou diretamente com feridos, além de arrecadar fundos e criar hospitais.
Recebeu o apelido de “Regina della carità” – Rainha da Caridade.
3. Maria José del Belgio (Rainha por apenas 34 dias)
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Esposa de: Umberto II
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Nascimento: 1906
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Morte: 2001
Papel e Legado:
Maria José foi a última rainha da Itália — e teve o reinado mais curto da história do país: apenas 34 dias, entre maio e junho de 1946, antes da proclamação da República.
Filha do rei da Bélgica, era uma mulher culta, antifascista e muito ativa intelectualmente. Ela tentou influenciar a política nos bastidores durante o regime de Mussolini, mas com pouco sucesso. Após o fim da monarquia, exilou-se na Suíça.
E Qual Era o Papel das Rainhas?
Apesar de não governarem diretamente, as rainhas consortes italianas tinham um papel importante como:
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Representantes diplomáticas da monarquia em eventos nacionais e internacionais
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Patronas das artes, educação e caridade
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Símbolos de estabilidade e moral pública
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Em alguns casos, influenciaram decisões políticas por meio de suas conexões pessoais
Elas foram figuras centrais na construção da imagem pública da monarquia — e ajudaram a moldar a percepção da mulher na esfera pública durante um tempo em que os papéis femininos eram bastante limitados.
A Monarquia Chega ao Fim
Em 1946, após um referendo popular, a Itália tornou-se uma república e a família real foi exilada. Desde então, não há mais rainhas na Itália, mas a memória dessas mulheres continua viva em museus, monumentos e até na culinária.
Embora as rainhas do Reino da Itália não tenham governado diretamente, seu impacto na sociedade e na cultura italianas foi significativo. Elas foram figuras chave na representação da monarquia, contribuíram para causas sociais e humanitárias e ajudaram a definir o papel das mulheres na vida pública da época. Cada uma delas deixou um legado único, seja pela sua atuação nas artes, na educação ou na caridade.
Essas rainhas são parte da rica tapeçaria da história italiana, e, ao olhar para o passado, podemos perceber como a monarquia e suas figuras influenciaram o curso do país até os dias de hoje.