RESUMO
Sem tempo? A Lili IA resume para você
Em 23 de janeiro de 2024, a (Lega) Liga do Norte apresentou ao Senado italiano um projeto de lei para revogar o decreto de 1947 que mantém o país vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS). O movimento, liderado pelos senadores Claudio Borghi e Alberto Bagnai, questiona a eficácia da organização global, criada após a Segunda Guerra Mundial. Para a Liga, a OMS não tem cumprido seu papel de promover a saúde mundial, mas sim de beneficiar apenas os países diretamente envolvidos com ela.
A Liga do Norte, que há algum tempo tem discutido a relação da Itália com a OMS, espera que a proposta desencadeie um efeito dominó, inspirado pela decisão de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA, no final de seu mandato, assinou uma ordem executiva para retirar os Estados Unidos da OMS, embora a ONU tenha expressado arrependimento pela medida. A Liga acredita que a Itália deve seguir o exemplo e adotar uma postura mais independente, afastando-se de uma organização que considera ineficaz.
Além da revogação do decreto de 1947, a Liga também sugeriu uma alteração no decreto-lei Milleproroghe, com o objetivo de viabilizar a saída da Itália da OMS. O movimento, porém, admite que essa proposta pode ser vista como provocativa, mas reafirma sua intenção de dar uma resposta rápida caso o governo decida tomar a iniciativa de seguir o exemplo dos Estados Unidos.
O governo italiano, até o momento, não se posicionou oficialmente sobre a proposta. A OMS, por sua vez, lamentou a saída dos EUA, destacando o impacto positivo de sua adesão ao longo de mais de 70 anos, especialmente em questões como a erradicação da poliomielite. Resta saber como essa proposta influenciará a política de saúde global e a relação da Itália com as organizações internacionais no futuro.