RESUMO
Sem tempo? A Lili IA resume para você
Em setembro de 2024, o governo italiano, liderado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros Antonio Tajani, apresentará à ONU um projeto voltado para a reconstrução humanitária, política e econômica da Faixa de Gaza. O projeto de reconstrução de Gaza da Itália visa criar uma nova estrutura humanitária e política na região. Sob a presidência rotativa do G7, a Itália propõe um plano de transição gerido pela ONU e guiado por países árabes, com o objetivo de unificar Gaza e Cisjordânia, visando a criação de um Estado palestino. Tajani deixou claro que o diálogo ocorrerá com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), excluindo o Hamas, e que os Carabinieri italianos poderão treinar uma força de segurança palestina. A reconstrução de Gaza é uma prioridade para a Itália, que busca uma solução abrangente.
Reconhecimento do Estado Palestino
No que se refere ao reconhecimento de um Estado da Palestina, Tajani afirmou que a Itália é favorável, mas destacou a importância de garantir que esse novo Estado não represente uma ameaça a Israel. Ele ressaltou que a Itália deseja engajar Israel em negociações para concretizar a solução de dois Estados, mantendo a segurança e a paz na região. Ao mesmo tempo, Tajani condenou declarações extremas de alguns membros do governo israelense e criticou o uso da população civil pelo Hamas como instrumento político.
Preocupações com o Irã
Em relação ao Irã, Tajani compartilhou sua preocupação sobre possíveis ações militares que poderiam desestabilizar ainda mais o Oriente Médio. Ele revelou ter aconselhado o governo iraniano a evitar qualquer decisão precipitada que pudesse comprometer as chances de negociações pacíficas. A posição italiana se mantém firme em buscar soluções diplomáticas, evitando a escalada de conflitos na região.
Posição Sobre a Ucrânia e Futuras Negociações de Paz
Sobre a Ucrânia, Tajani reiterou o apoio da Itália, enfatizando que o país não está em guerra contra a Rússia, mas sim ao lado de uma Ucrânia que se defende. Ele também mencionou a possibilidade de expandir futuras negociações de paz, envolvendo Rússia e China, enquanto reafirma que qualquer diálogo com Putin dependerá do respeito à integridade territorial da Ucrânia. A Itália, portanto, busca equilibrar seu papel diplomático, promovendo a paz tanto no Oriente Médio quanto na Europa.